sábado, 25 de junho de 2011

ONGs TERÃO VERBA PARA TRATAR VICIADO

A presidente Dilma Rousseff montou um grupo de trabalho para preparar uma nova lei que permita a Fazenda da Paz e comunidades terapêuticas (as ONGs)  a receberem recursos do governo federal para o tratamento de dependentes químicos (álcool e drogas).
Na tarde desta quarta-feira (22), Dilma Rousseff se reuniu com representantes das comunidades terapêuticas do País. Do Piauí estava o coordenador da Fazenda da Paz, Célio Luis Barbosa.
Por telefone, ele disse que o grupo de trabalho será comandado pela da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. “Ficamos otimistas com a reunião, pois a presidente Dilma Rousseff colocou que nenhum plano de combate as drogas será lançado sem a participação das comunidades terapêuticas”, afirmou Célio Luis.
Atualmente, as comunidades terapêuticas que são responsáveis por 80% dos atendimentos no País, não podem receber recursos federais. Elas não são reconhecidas pela União. Com a nova lei, o governo reconhece a legitimidade das comunidades e ainda dará financiamento. Hoje, o custo médio de um paciente é de R$ 800,00.
De acordo com pastor Wellington Vieira, que preside a Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb), existem no país cerca de 3 mil comunidades que cuidam de aproximadamente 60 mil dependentes químicos.
“Estas entidades atendem atualmente cerca de 80% das pessoas que estão em tratamento”, disse o pastor Vieira.
A titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), Paulina Duarte, informou que a reunião atende pedido da presidenta Dilma com o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido pelas comunidades. A partir deste momento será estabelecido programa que vai incluir as entidades na rede pública para tratamento de dependentes químicos. Assim estas comunidades passam a receber recursos públicos para prestar o serviço.


Fonte - http://www.cidadeverde.com

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A VOZ CONTRA A LIBERAÇÃO DAS DROGAS

Na polêmica sobre a descriminalização da maconha, não faltam argumentos defensáveis tanto do ponto de vista de quem é a favor quanto dos que são contra uma mudança na legislação atual. Essa discussão, que andava adormecida, voltou à cena por causa de manifestações como a Marcha da Maconha, realizada em maio na Avenida Paulista com o apoio de cerca de 700 pessoas, e com a estreia, no início deste mês, do documentário “Quebrando o Tabu”, do cineasta Fernando Grostein Andrade. Quem dá o tom da narrativa é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que visita várias cidades do mundo para mostrar boas e más experiências em políticas relacionadas ao tema. O filme conclui que a descriminalização da maconha representaria um passo importante para diminuir o poder dos criminosos do narcotráfico. “Viver num mundo sem drogas é utópico, isso nunca existiu, mas podemos trabalhar para reduzir os danos”, afirma FHC, a certa altura do filme.
Neste debate sobre a descriminalização da maconha, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira representa os que não apoiam mudanças nas regras atuais.
No debate em torno do tema, o psiquiatra paulistano Ronaldo Laranjeira, de 54 anos, virou um porta-voz dos que não apoiam uma flexibilização na lei. Após mais de três décadas de atividade profissional dedicada ao tratamento de dependentes químicos, experiência que o colocou entre os maiores especialistas do país no assunto, ele está convencido de que, em se tratando de substâncias ilícitas, não há negociação possível: é preciso haver proibição total. Além de conhecer a fundo a política antidrogas de países como Suécia, Estados Unidos e Inglaterra, Laranjeira coordena o atendimento de mais de 100 pessoas adictas todos os dias em sua clínica particular e coordena 180 internações realizadas por sua equipe. É ainda fundador da Uniad, serviço na Vila Mariana especializado em drogas da Universidade Federal de São Paulo e autor do primeiro estudo clínico nacional com usuários de crack. “Mais fácil seria defender o direito de cada um fazer o que bem quiser, mas a saúde pública está em jogo”, diz.

terça-feira, 14 de junho de 2011

ÁLCOOL E GRAVIDEZ

O consumo excessivo de álcool entre as mulheres grávidas constitui um problema de saúde pública, pois pode levar à Síndrome Alcoólica Fetal(SAF), expressão de maior comprometimento comportamental e neurológico em filhos de mulheres que beberam em excesso na gestação.
As mulheres que fazem uso do álcool durante e após a gestação estão expondo seus filhos a riscos já identificados em vários estudos clínicos e experimentais, inclusive, evidências recentes sugerem que mesmo uma dose de álcool por semana está associada com possibilidade de dificuldades mentais. O recém-nascido de uma alcoolista mama pouco, é irritável, hiperexcitado e hipersensível, tem tremores e fraqueza muscular, tem alteração padrão no sono, transpira muito e pode ter apnéia.
As alterações físicas e mentais que ocorrem na síndrome alcoólica fetal são totalmente preveníveis, se a gestante não consumir  álcool na gravidez. Portanto a recomendação é a completa abstinência do álcool, em qualquer quantidade e em qualquer fase da gravidez. Já os danos que o álcool provoca em fetos de mulheres usuárias de álcool são permanentes e irreversíveis. Há porém, meios de reduzir as consequências deste uso abusivo, por meio de ações multiprofissionais. 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

DROGAS NO FUTEBOL

Casagrande: "Caí para a segunda divisão da vida, mas voltei"
Sempre lembrado por sua trajetória como jogador do Corinthians, Walter Casagrande Júnior associou seu problema com drogas, seguido do processo de recuperação, com a queda do Alvinegro para a Série B do Campeonato Brasileiro e o retorno da equipe à elite do futebol.
"Minha história e a do Corinthians tem uma ligação forte. E coincidiu de o Corinthians cair para Série B e eu ter problemas, com os dois se recuperando quase ao mesmo tempo. É lógico que não dá pra comparar uma coisa com a outra, mas são situações que se cruzam", apontou Casagrande, continuando em seguida.
"A recuperação do Corinthians está igual a minha: aos poucos vai voltando ao lugar que merece. Mesmo tendo caído para série B, o Corinthians é o Corinthians. As pessoas olham para o clube e respeitam. Meu caso é mesma coisa: o que eu fiz, o que eu fui e sou, não tem como apagar. O que aconteceu comigo foi um retrocesso, uma queda para a segunda divisão da vida. Mas eu voltei. Ou melhor, estou voltando aos poucos, adquirindo respeito novamente".
Neste processo de recuperação, Casagrande conta que não tem sentido preconceito por parte das pessoas e que mudou seus "modelos" de vida depois da internação.
"Eu sei que tenho problemas, que sou uma pessoa doente. Não quero esconder isso. Mas eu não senti preconceito algum até hoje, estão me tratando na boa, as pessoas me dão força e carinho. Eu sempre fui muito ligado aos anos 60 e 70, ao "sexo, drogas e rock n roll". Meus ídolos eram aqueles que morreram de overdose e queria ser como eles. Hoje, com a internação, coloquei as coisas no devido lugar e quero ser como aqueles que sobreviveram", explicou o ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira.
Drogas no futebol: Afetado pelo problemas das drogas ainda quando era jogador, Casagrande afirmou que o uso de substâncias ilegais é comum no meio do futebol.
"Hoje em dia, a droga é muito comum em qualquer lugar. Seria inevitável não ser no futebol também. Eu não vivo o meio do futebol desde quando eu parei, mas eu tenho certeza que tem (o uso comum de drogas no futebol), como tem em todos os meios", afirmou o ex-camisa nove do Corinthians.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

NAMORAR REDUZ RISCO DE VÍCIO

  • Ter um relacionamento amoroso feliz e estável pode ser o suficiente para diminuir o risco de se viciar em drogas, segundo um estudo feito com animais e divulgado na edição deste mês da revista especializada ´´Journal of Neuroscience´´.
    As drogas viciam porque agem em uma área do cérebro conhecida como ´´sistema de recompensas´´, que também controla nossa vontade de comer e fazer sexo. Basicamente, esse sistema serve para garantir que nós façamos aquilo que é essencial para nossa sobrevivência. É por isso que sexo e comida dão prazer. As drogas alteram o funcionamento dessa região do cérebro e fazem o organismo sentir que precisa de algo que faz mal.
    Os relacionamentos estáveis formados na vida adulta também agem nessa região e podem proteger o cérebro de vícios, acreditam cientistas da Universidade Federal da Flórida, nos Estados Unidos.
    No estudo, os pesquisadores analisaram o efeito das anfetaminas no cérebro de exemplares de arganaz-do-campo, um pequeno roedor típico da América do Norte que é monogâmico e forma casais para a vida toda.
    De acordo com o estudo, os machos da espécie que tinham uma companheira mostraram menos interesse na droga do que os ´´solteiros´´. Seus cérebros liberaram as mesmas quantidades de endorfina, o hormônio do prazer, mas aqueles que não estavam em um ´´relacionamento´´ ficaram mais suscetíveis aos efeitos da droga. 

  • Fonte: O TEMPO-MG

sexta-feira, 3 de junho de 2011

BLITZ CONTRA AS DROGAS

No último dia 28, em parceria com o Conselho da Juventude de São Vicente realizamos no centro da cidade uma Blitz contra as drogas.
Com abordagens pessoais aliada à distribuição de folhetos informativos, abordamos esta que tem sido uma das grandes preocupações da nossa geração: "A problemática das Drogas".
Percebemos o quanto a comunidade está aberta para discutir o assunto e interessada em atuar de forma ativa nessa guerra.
Pais e filhos. Jovens e adultos. Empregados e Empregadores.O quanto é difícil estabelecer o perfil dos atuais usuários. São pessoas de todas as classes sociais e etnias, moradores dos grandes centros urbanos como também das áreas rurais que a cada dia de forma mais intensa estão se deixando envolver pelas drogas.
Que precisamos fazer algo, É FATO, todos sabemos. A questão é: O que temos feito? É exatamente neste ponto que temos atuado, estamos indo além das salas de reuniões e pesquisas. Estamos nas ruas e escolas, de forma inteligente declarando para esta geração: "DROGAS NEM PENSAR"

CIGARRO TAMBÉM É DROGA e DROGA MATA.

O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo - dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.
A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.
No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.
Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco (2003) e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor..
Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior - o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade - até oito anos de estudo - fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas - 12 anos ou mais (10,2%).