Quando conversa sobre drogas com adolescentes, a psicanalista paulistana Lídia Aratangy costuma falar de tudo, menos das substâncias químicas. Ela não se detém na descrição dos males do álcool, damaconha ou da cocaína. Prefere, antes, discutir um tema que considera caro a qualquer ser humano: a liberdade de escolha. “É um paradoxo difícil de resolver. As drogas surgem na vida de um indivíduo como concretização do desejo de liberdade, mas desembocam em escravidão”, afirma. Essa “escravidão” pode acontecer depois de dez anos de consumo indiscriminado de álcool ou um mês de uso de crack. No fundo, diz a terapeuta, a dependência de qualquer substância prejudicial – mas aparentemente prazerosa – revela uma inabilidade em lidar com a frustração e a renúncia.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
Técnica combate abstinência de dependentes de cocaína
Pesquisadores brasileiros deram um passo importantíssimo na luta contra a dependência química. Eles desenvolveram uma técnica para curar os sintomas da abstinência em quem tenta largar o vício da cocaína. Nos testes, esse novo método teve resultados surpreendentes.
Uma touca na cabeça, 20 sessões de 12 minutos ao lado de uma máquina. Quando topou o tratamento experimental, o cabeleireiro usava 5 gramas de cocaína por dia, já tinha tomado remédios e passado por duas clínicas de reabilitação.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Quanto custa uma Passagem para o Inferno?
Jornal Diário de S. Paulo
A droga é amante da violência. E elas não aceitam discutir relação. Aprisionam em um espiral de medo e desespero, não raro terminando em morte, quem busca o flerte. Em pouco tempo, usuários de drogas e seus familiares se tornam reféns no círculo de destruição. Não há amor que dure diante da droga.
A droga é amante da violência. E elas não aceitam discutir relação. Aprisionam em um espiral de medo e desespero, não raro terminando em morte, quem busca o flerte. Em pouco tempo, usuários de drogas e seus familiares se tornam reféns no círculo de destruição. Não há amor que dure diante da droga.
Nem entre mãe e filho. Bem o sabe a doméstica I.S., 42 anos, que acorrentou o filho de 13 no sofá de casa para evitar que ele consumisse crack. Ela morava na região sul de São José e tentava tirar o filho do vício desde os 10 anos. Não conseguiu. A saída foi acorrentá-lo para evitar a morte do menino. “Se aquilo não terminasse, a única solução era matar meu filho e depois me matar. Não havia mais vida”, disse ela, que mandou o jovem para morar com o pai, no Piauí em 2011 para vê-lo longe do tráfico.
quarta-feira, 7 de março de 2012
OVERDOSE POR DROGAS BATE RECORDE NO PAÍS
Os casos de intoxicação por drogas bateram recorde no País. Levantamento feito pelo iG Saúde no sistema de notificação da FioCruz mostra que, em 10 anos, o aumento foi de 2,5 vezes.
Em 1999, primeiro ano de análise do Sistema de Informações Tóxico Farmacológicas (Sinitox), foram notificados por médicos e atendentes de saúde de todo o Brasil 2.654 registros de overdose. Já em 2009, último ano disponível e mapeado recentemente, o número subiu para 6.944 casos, um recorde na série histórica de acompanhamento.
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