terça-feira, 14 de junho de 2011

ÁLCOOL E GRAVIDEZ

O consumo excessivo de álcool entre as mulheres grávidas constitui um problema de saúde pública, pois pode levar à Síndrome Alcoólica Fetal(SAF), expressão de maior comprometimento comportamental e neurológico em filhos de mulheres que beberam em excesso na gestação.
As mulheres que fazem uso do álcool durante e após a gestação estão expondo seus filhos a riscos já identificados em vários estudos clínicos e experimentais, inclusive, evidências recentes sugerem que mesmo uma dose de álcool por semana está associada com possibilidade de dificuldades mentais. O recém-nascido de uma alcoolista mama pouco, é irritável, hiperexcitado e hipersensível, tem tremores e fraqueza muscular, tem alteração padrão no sono, transpira muito e pode ter apnéia.
As alterações físicas e mentais que ocorrem na síndrome alcoólica fetal são totalmente preveníveis, se a gestante não consumir  álcool na gravidez. Portanto a recomendação é a completa abstinência do álcool, em qualquer quantidade e em qualquer fase da gravidez. Já os danos que o álcool provoca em fetos de mulheres usuárias de álcool são permanentes e irreversíveis. Há porém, meios de reduzir as consequências deste uso abusivo, por meio de ações multiprofissionais. 

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